sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ingrid Betancourt - Porto Alegre na campanha pela sua libertação


Passando pelo centro de Porto Alegre hoje me deparei com um ato politico-cultural, como foi denominado pelo Grupo Pró-Comitê de Apoio a Libertação de Ingrid Betancour, na esquina democrática. O pessoal montou um palquinho e quando cheguei quem estava cantando era Carla Zambiasi, e logo em seguida Dante Ramom Ledesma (quem é gaúcho conhece!) acompanhado de seu filho.
Nossa de arrepiar ele cantando - américa latina, latino américa de sangue e suor....
Falei com a coordenadora do comitê que é a Clênia Maranhão (ex-vereadora aqui da cidade), mas apesar de estar tendo a sua coordenação, não houve qualquer vinculação com partido, e nenhuma bandeira, panfleto ou santinho foi distribuído. Ela também me informou que foi criado um blog, para ajudar na campanha de libertação de Ingrid Betancourt.
Prá quem não sabe ainda quem ela é (duvido disso), mas segue sua história, que pequei no W, por ser mais resumida, pois falar de Ingrid exigiria, muitos post!
Ingrid Betancourt Pulecio (Bogotá, Colômbia, 25 de Dezembro de 1961 - ) é uma senadora e activista anti-corrupção franco-colombiana. Foi raptada pelo grupo terrorista FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Betancourt permanece cativa, pois é uma refém-chave para uma possível troca das FARC para com o governo colombiano por prisioneiros e seqüestrados, respectivamente.
Filha de um ex-senador e ex-embaixador colombiano com uma ex-miss Colômbia, Gabriel Betancourt e Yolanda Pulecio, viveu boa parte de sua juventude em Paris, onde o pai servia como embaixador da UNESCO. Estudou Ciências Políticas no Instituto de Estudos Políticos de Paris. Seu ambiente familiar propiciou-lhe o convívio com o poeta Pablo Neruda, o escritor Gabriel García Márquez e o pintor Fernando Botero. Teve dois filhos de seu primeiro casamento na França.[1].
Após o assassinato de
Luis Carlos Galán, (ex-candidato a presidência) com uma plataforma política anti-drogas, Íngrid decidira retornar à Colômbia (1989). Em 1990 ela trabalhou no Ministério das Finaças da Colômbia, posteriormente abandonou, para entrar na política. Na sua primeira campanha, Íngrid distribuira preservativos que representavam como ela mesmo dizia: "um preservativo contra a corrupção". Combatia o tráfico de drogas e militava na causa ambiental.
Íngrid concorrera ao cargo de senadora na eleição de
1998 - a quantidade de votos que recebera fora a maior entre todos os candidatos ao senado daquela eleição. Durante seu mandato recebera ameaças de morte por uma organização militar desconhecida, forçando-a a enviar seus filhos para Nova Zelândia.
Na eleição presidencial seguinte, Íngrid concedera apoio a
Andrés Pastrana em troca de concessões de seu interesse. Porém, após sua eleição ela reivindicara o não cumprimento das promessas por Andrés a ela feitas.
Após a eleição de 1998 Íngrid escrevera um livro, uma memória. A priori, seu livro não fora publicado na Colômbia , pois continha revelações polêmicas, além de críticas e acusações contra o antigo presidente
Samper e outros, por isso fora publicado inicialmente na França com o título: "La Rage au Coeur" (Raiva no coração).[2]
Seqüestrada em 2002, permanece refém das FARC.
A Clênia esta se articulando para que o comitê continue com ato, todas as sextas feiras, é Porto Alegre na luta e defesa dos direitos humanos!

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